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21 de out. de 2007

"HOTSPOT" [termo do Glossário]

“HOTSPOT”
Literalmente significa, em inglês, “uma mancha (lugar, ponto, local) que é quente”. São muito diversos os usos desta expressão em ciência e tecnologia. Em biologia molecular, por exemplo, o “hotspot” é uma região de um polinucleotídeo que sofre uma alta freqüência de mutação ou transposição. Em ciências ambientais usa-se esta expressão quando se deseja se referir a uma área ou situação (ou condição) que se apresenta com determinadas características “acentuadas ou elevadas”, de maneira que as façam distintas das demais, similares. Fala-se então, por exemplo, em: “hotspot” de biodiversidade (os reservatórios mais ricos e mais ameaçados de plantas e animais do nosso planeta; ver site www.biodiversityhotspot.org, da “Conservation International”) (no Brasil, os biomas do cerrado e da mata atlântica estão entre os mais importantes “hotspots” do “Center for Applied Biodiversity Science” da “Conservation International”); “hotspot” de espécies em risco de extinção (áreas em condição tal que certas espécies que ali vivem estão em situação mais de risco do que a de outras áreas) “hotspot” biogeoquímico (locais onde processos biogeoquímicos, com taxas de armazenamento e biogeociclagem, ocorrem de modo mais acentuado do que em outras áreas similares).

... E AINDA ACHAMOS QUE CONHECEMOS TUDO... E POR ISSO, HAJA DESTRUIÇÃO!!!

BIODIVERSITY HOTSPOT - CONSERVATION INTERNATIONAL

[BILINGÜE]

INGLÊS New lizard species discovered in Brazilian Cerrado
PORTUGUÊS Novas espécies de lagartos descobertos no cerrado brasileiro.

INGLÊS A recent herpetological survey in Brazil has yielded two reptile species new to science. The lizard species Stenocercus quinarius and Stenocercus squarrosus were described last December in the latest issue of the South American Journal of Herpetology.
PORTUGUÊS Um recente levantamento no Brasil produziu duas espécies de répteis, novas para a ciência. As espécies de lagarto Stenocercus quinarius e Stenocercus squarrosus foram descritas em dezembro passado, no último número da South American Journal of Herpetology.
INGLÊS Measuring no more than fourteen centimeters from head to tail, these small creatures resemble miniature dragons. They live mostly near the ground, on tree trunks and in small cavities, and they use their disruptive colors and cryptic behavior as camouflage in the dense and dry savannas.
PORTUGUÊS Medindo não mais do que 14 cm da cabeça à cauda, estas pequenas criaturas lembram dragões em miniatura. Vivem principalmente próximos ao solo, sobre troncos de árvores e em pequenas cavidades; e eles usam suas cores em disrupção [=em descontinuidade] e comportamento de se esconder, como camuflagem nas savanas sêcas e densas.
INGLÊS The two new species have relatively restricted ranges separated by at least 500 km, found in scattered localities in the eastern portion of the Cerrado Hotspot.
PORTUGUÊS As duas novas espécies têm relativamente, alcances restritos, separadas por pelo menos 500 km, sendo encontradas em localidades dispersas na porção leste do "Cerrado hotspot". [VER TERMO "HOTSPOT" EXTRAÍDO DO GLOSSÁRIO]

20 de out. de 2007

PEIXE DE PÂNTANO QUE ADORA VIVER EM ÁRVORES

New Scientist, 19/out/2007
[BILINGÜE]
INGLÊS Something fishy is happening in the mangrove forests of the western Atlantic. A fish is living in the trees.
PORTUGUÊS Algo suspeito está acontecendo nas florestas de mangues no atlântico ocidental. Um peixe vivendo em árvores.
INGLÊS The mangrove killifish (Kryptolebias marmoratus) is a tiny fish that lives in ephemeral pools of water around the roots of mangroves. When these dry up the 100-milligram fish can survive for months in moist spots on land. Being stranded high and dry makes it hard to find a mate, but fortunately the killifish doesn't need a partner to reproduce. It is the only known hermaphrodite vertebrate that is self-fertilising.
PORTUGUÊS O "killifish" de manguezal (Kryptolebias marmoratus) é um peixe minúsculo que vive em poças efêmeras de água ao redor de raízes de mangue. Quando elas secam, o peixe de 100 mg pode sobreviver por meses em locais úmidos na terra. Ficando retidos no sêco torna-se difícil encontrar um par para cruzar, mas felizmente o "killifish" não precisa de um par para reproduzir-se. Ele é o único vertebrado hermafrodita conhecido que é auto-fertilizador.
ENGLISH Now biologists wading through muddy mangrove swamps in Belize and Florida have discovered another exceptional adaptation. Near dried-up pools, they found hundreds of killifish lined up end to end, like peas in a pod, inside the tracks carved out by insects in rotting logs.
PORTUGUÊS Agora, biólogos vagando pelos pântanos lamacentos de manguezais de Belize e da Flórida, descobriram uma outra excepcional adaptação. Próximo a poças sêcas, eles encontraram centenas de "killifish" alinhados extremidades a extremidades, como ervilhas numa vagem, dentro de sulcos escavados por insetos em madeira em apodrecimento.
INGLÊS "They really don't meet standard behavioural criteria for fish," says Scott Taylor.
PORTUGUÊS "Eles realmente não sastifazem os critérios padrões de peixes", afirma Scott Taylor.

13 de out. de 2007

TERMO EXTRAÍDO DO GLOSSÁRIO

BIODIESEL
O biodiesel é um combustível alternativo ao diesel (este último obtido do petróleo), a ser usado em veículos com motores do tipo diesel. É considerado como recurso natural renovável e biodegradável, uma vez que é obtido de reação química de óleos (vegetais) ou gorduras (de animais) com um álcool e na presença de um catalisador; sendo esta reação denominada de “transesterificação”. Os óleos de girassol, soja e mamona vêm sendo apontados como as principais fontes de biodiesel.
Conforme revelado em New Scientist (13/07/06), pesquisadores da Universidade de Minnesota (E.U.A.) observaram que o etanol reduziria em 12% a emissão de gases do efeito estufa, em comparação com o petróleo; enquanto o biodiesel reduziria as emissões em até 41% em relação ao diesel comum. Mas eles estimam que nos E.U.A. o biodiesel obtido de todo o milho e soja que lá são produzidos, cobriria menos de 5% da demanda atual por combustível naquele país.

ENERGIA NUCLEAR: TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (???)

NEW SCIENTIST
13 October 2007
[BILINGÜE]
INGLÊS -Go nuclear for a third industrial revolution, says EC.
PORTUGUÊS -Energia nuclear: terceira revolução industrial, afirma a CE-Comissão Européia
INGL. -We are on the brink of the "third industrial revolution", according to José Manuel Barroso, president of the European Commission - who believes it means nations may have to embrace nuclear power.
PORT. -Estamos prestes a entrar na "terceira revolução industrial", de acordo com José Manuel Barroso, presidente da Comissão Européia - o qual acredita que isso significa que as nações tenham que aceitar a energia nuclear.
INGL. -Europe's "low-carbon age" is the revolution Barroso spoke of last week at an energy conference in Madrid, Spain. "Member states cannot avoid the question of nuclear energy," he said, following the commission's announcement last month of a new research initiative for nuclear energy. The European Union should contribute to research, Barroso said.
PORT. -A "idade do baixo-nível-de-carbono da Europa" é a revolução de que Barroso falou na semana passada, numa conferência sobre energia, em Madrid, Espanha. "Os Estados membros não podem evitar a questão da energia nuclear", disse ele, após o anúncio da comissão no mes passado sobre a iniciativa de nova pesquisa sobre energia nuclear. A União Européia deveria contribuir para tal pesquisa, disse Barroso.
INGL. -However, not all of Europe shares his view. At a separate nuclear energy conference in Vienna last week, environment ministers from Austria, Germany, Ireland, Latvia, Norway and Italy declared that global growth in nuclear power would severely increase the risks of nuclear proliferation. "Some European countries are almost religiously opposed to nuclear power," says Hans-Holger Rogner of the International Atomic Energy Agency in Vienna.
PORT. -Entretanto, nem toda a Europa compartilha do seu ponto de vista. Numa distinta conferência sobre energia nuclear em Viena na semana passada, ministros do meio ambiente da Austria, Alemanha, Irlanda, Letônia, Noruega e Itália declararam que o crescimento global em energia nuclear aumentaria seriamente os riscos de proliferação nuclear. "Alguns países europeus estão quase que devotadamente opostos à energia nuclear", disse Hans-Holger Rogner da Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena.