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8 de mai. de 2012

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROPÕE ACORDO DE DESMATAMENTO ZERO PARA TODA A INDÚSTRIA DA CARNE NA AMAZÔNIA

[Reproduzido de www.amazonia.org.br]

Números mostram vantagens para produtores comprometidos com a regularização ambiental. Proposta de Termos de Ajuste de Conduta (TAC) foi entregue a representantes de frigoríficos e exportadores reunidos em Brasília.
O Ministério Público Federal (MPF) propôs em Brasília, a representantes de frigoríficos e exportadores de carne bovina, um acordo unificado para regularização ambiental e social da cadeia produtiva em toda a região amazônica. A proposta de um acordo único para todas as indústrias e compradores que atuam na Amazônia atende a uma reivindicação das indústrias e pode garantir vantagens para todo o setor, com isonomia de mercado.

Até agora, 97 empresas que compram e beneficiam gado no Pará, Acre e Mato Grosso aderiram aos acordos da pecuária sustentável. A proposta do MPF é estender o acordo para Rondônia, Amazonas, Amapá, Tocantins, Maranhão e Roraima com um texto único, uniformizando as obrigações e incentivos dados aos produtores rurais em todos os estados da Amazônia.
O acordo foi debatido dias 3 e 4 de maio, em Brasília, com a presença dos representantes do setor produtivo, Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Ministério da Agricultura, procuradores da República que atuam na Amazônia e subprocuradores-gerais da República Mário Gisi, Denise Vinci Túlio e Antônio Fonseca, coordenadores das Câmaras de Meio Ambiente, Patrimônio Público e Direitos do Consumidor do MPF.

O corregedor-geral da instituição, Eugênio Aragão, também participou do debate. O setor produtivo concordou em avaliar a proposta e apresentar suas considerações em 30 dias.


[Quem sabe se agora a produção de carne bovina na Amazônia não vai ser realmente sustentável? Restam ainda outras questões, dentre elas a baixa produtividade: na Amazônia a produção de carne é de 85 kg por hectare por ano; enquanto em outras regiões do Brasil alcança os 450 kg. E ainda: se a recuperação de áreas degradadas, segundo a Embrapa, tem um custo 4 vezes mais alto do que a aquisição de novas áreas, como os pecuaristas vão resolver isso?]
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Location:R. Saffa S A Cunha,João Pessoa,Brasil

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