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6 de jul. de 2013

NA AMAZÔNIA QUEM DEFENDE A FLORESTA...PODE MORRER. E QUEM MATA...VAI PRA CASA!!!

O pistoleiro Rayfran das Neves Sales é submetido mais uma vez a júri popular no Fórum Criminal de Belém, em dezembro de 2009. Foto: Marcello Casal Jr./Abr.
A Justiça do Pará concedeu prisão domiciliar ao pistoleiro Rayfran das Neves Sales, que matou com 6 tiros a missionária Dorothy Stang, em uma estrada em Anapu (PA), no ano de 2005. Preso há 8 anos, desde 2010 o presidiário está cumprindo pena em regime semiaberto. Na terça-feira (02), ele deixou o Centro de Progressão Penitenciária de Belém (CPPB).
No total, ele foi condenado pela Justiça do Pará a 27 anos, mas ficou apenas oito na prisão, parte deles em regime semiaberto. 

Do Greenpeace: O governo federal opta por um modelo de desenvolvimento que não respeita os direitos de populações tradicionais, indígenas e extrativistas, ao mesmo tempo em que flexibiliza as leis ambientais. O enfraquecimento do código florestal é um exemplo disso. E, não por acaso, enquanto as pessoas que defendem a floresta são assassinadas, ela continua sendo desmatada. 
Desde a morte de Dorothy até 2012, a Amazônia perdeu mais de 83 mil quilômetros quadrados de floresta, equivalente ao tamanho da Áustria, segundo dados do Prodes, o sistema de monitoramento anual do Inpe.
De 1985 a 2012, foram 679 casos de assassinatos na Amazônia Legal, com 961 vítimas no total. Desses casos, apenas 34 foram julgados, condenando 19 mandantes e 26 executores. Como resultado, a impunidade prevalece e a segurança dos defensores da floresta fica ainda mais fragilizada.

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