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7 de fev. de 2015

EXTREMOS NA ALIMENTAÇÃO: ANOREXIA E ORTOREXIA

Tema reportado em "POPULAR SCIENCE"

Já é bastante conhecido o termo "anorexia", uma patologia que levou muitas pessoas à morte . Um distúrbio alimentar resultante da preocupação exagerada com o peso corporal, que pode provocar problemas psiquiátricos graves. Com medo de engordar a pessoa exagera na atividade física, jejua, vomita, toma laxantes e diuréticos. Manifesta-se principalmente em mulheres jovens, embora sua incidência esteja aumentando também em homens. Às vezes, os portadores do transtorno chegam rapidamente à "caquexia", um grau extremo da desnutrição. Pesquisas  mostram que, nesses casos, o índice de mortalidade varia entre 15% e 20%.
E agora está em evidência a "ortorexia": uma obsessão patológica por nutrição biologicamente pura e saudável. 
Thomas Dunn, um psicólogo da Universidade do Norte do Colorado, explica que, assim como a anorexia é impulsionada por um medo de ser gordo, ortorexia é impulsionada por um medo de ser insalubre (sem saúde). A anorexia se fixa na quantidade e a ortorexia na qualidade.
Tais dietas draconianas podem levar à falta de nutrientes essenciais. As vitaminas e minerais de que uma pessoa necessita, podem não ser absorvidas no excesso de folhas verdes que tais pessoas ingerem, porque nosso organismo não é capaz de processá-las e absorvê-las. Isso pode levar a ossos frágeis, mudanças hormonais e problemas cardíacos, juntamente com a tensão psicológica e pensamento, por vezes delirante. Em outras palavras, é o oposto do efeito pretendido.
"Nossa cultura é promover a saúde, o que é ótimo," diz Sondra Kronberg, um porta-voz da Associação Nacional de Distúrbios Alimentares (dos Estados Unidos). "Mas as pessoas de certos temperamentos, levam a preocupação com a comida saudável,  ao extremo." Essas pessoas se martirizam quando pensam sobre a origem e preparo dos alimentos; isolam-se socialmente e desenvolvem pensamentos irreais sobre o que os alimentos podem lhes causar.
Nos Estados Unidos há quatro revistas de estilo de vida "livre de glúten" (está em moda) e uma indústria  de "superalimentos" prevista para movimentar US $ 130 bilhões em 2015. Somos também  uma cultura fascinada em alcançar o auge do bem-estar.

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