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12 de mai. de 2015

MADEIRA: UTILIZAR O MÍNIMO NECESSÁRIO E POSSÍVEL

Embora possamos aplaudir iniciativas como esta " PROGRAMA MADEIRA É LEGAL", descrito abaixo, penso ser necessário observar limites na utilização de madeira para variadas finalidades. Afinal, continua se intensificando a extração de petróleo e outros combustíveis fósseis e consequentemente, é intensa também a produção na indústria química. Com isso, muitos produtos plásticos poderão ainda surgir, como alternativa ao uso da madeira.
Mesmo assim, vejamos alguns trechos desta divulgação do http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?45622

Momento inédito para o setor florestal brasileiro

06 Maio 2015 
Cerca de 60 pessoas, entre autoridades civis, pesquisadores, ambientalistas,  representantes do setor florestal e da cadeia produtiva da madeira, acompanharam, no último dia 30 de abril, um momento histórico para o setor madeireiro brasileiro: o lançamento do Comitê de Salvaguardas do Programa Madeira é Legal, que reúne pela primeira vez empresários do setor produtivo, da indústria de transformação da madeira, do governo, da sociedade civil, pesquisadores e consumidores finais. A oficialização do Comitê ocorreu na sede do WWF-Brasil, em Brasília, no Espaço Angatu, local que foi reinaugurado e, a partir de agora, terá uma biblioteca socioambiental disponível para visitação pública, por meio de agendamento prévio.
 
Esse Grupo, resultado da parceria do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e do WWF-Brasil, com apoio da União Europeia no Brasil, terá o papel primordial de trazer boas práticas para o setor florestal e recomendações em áreas como produção, mercado, competitividade, entre outros. Ao todo foram quatro anos de planejamento e preparação com debates, mesas-redondas e workshops, envolvendo cadeia produtiva, governo, pesquisadores, ambientalistas e empresários.
“É a primeira vez no Brasil que todos os envolvidos do setor madeireiro conseguem se unir para combater a madeira ilegal no país e ao mesmo tempo propor soluções. O Comitê terá o papel de trazer inovação, além de atuar como conselho consultivo do Fórum”, explica Marco Lentini, coordenador do Programa Amazônia do WWF-Brasil.
 
O pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) / Rede de Amigos da Amazônia, Rafael Murta, também presente no evento, disse que não há registro de algo semelhante no Brasil ou no mundo. “O Comitê é formado por um grupo de pessoas de relevância e conhecimento do setor para indicar e contribuir com o andamento dos processos”.
 
O presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Geraldo Bento, ficou muito honrado de fazer parte deste momento único para o setor. “Nós estamos trabalhando para que o setor tenha cada vez mais credibilidade e competitividade. Temos certeza que a floresta que tem um plano de manejo em andamento está protegida, e a que não tem está ameaçada”, argumentou.
 
São membros do Comitê de Salvaguardas: João Baldasso (empresário do setor produtivo em MT); George Dobré (empresário de transformação do produto – Estado do Acre); Antônio Carlos Hummel (representante técnico e político); Marcos Vinicius Gomes (FGV); Lilian Sarrouf (Sinduscon-SP); Raimundo Deusdará (Serviço Florestal Brasileiro – Governo); Mauro Armelin (superintendente do WWF-Brasil).

Foto: biblioteca; um espaço bonito e agradável, construído inteiramente com madeira rastreada, doada pelos oito Sindicatos do setor de base florestal de Mato Grosso, a Biblioteca Conselheiro Sidnei Basile, instalada no Espaço Angatu, na sede do WWF-Brasil, se tornou um marco para estimular o uso responsável da madeira de boa origem na construção civil.

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